quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Castro de São Martinho

Boa Noite

Depois do Sr Carlos Pereira deixar um excelente comentário acerca do Castro de São Martinho, vou colocar o mesmo como um post para que não passe despercebido dado que tem uma grande quantidade de informação acerca desse local histórico da nossa freguesia.

Se o Sr Carlos não quiser que este post seja colocado eu o retirarei sem hesitar, basta pedir em comentário

Desde já o nosso Obrigado pelo seu gosto e dedicação à nossa freguesia e pelos comentários que aqui tem colocado.

Castro de S. Martinho

O Castro de S. Martinho ocupa a cumeada de uma formação magmática de origem intrusiva, possuindo uma cota máxima de altitude de 300 m, designada por Monte de S. Martinho, devendo a origem deste topónimo a uma ermida da evocação deste Santo, construída no topo deste cabeço, possivelmente nos finais do séc. XV ou princípio do século XVI (usando como baliza cronológica a imagem de pedra policroma do Santo, hoje ao culto na Capela do Espírito Santo em Teira).

De acordo com a tradição oral local este pequeno Templo foi destruído por um raio, tendo os moradores de Teira levado a imagem para a sua capela de evocação ou orago ao Espírito Santo, mas o Santo tinha por hábito, durante a calada da noite, fugir para o topo do monte. A única forma encontrada para o sossegar foi abrindo uma janela pela qual a imagem de S. Martinho podia ver o monte (curiosamente na actualidade não existe qualquer vão aberto para o Castro e a imagem encontra-se de costas para o mesmo). Na primeira metade do séc. XX ainda existiam ruínas visíveis da Capela.

Esta formação situa-se entre o Casal da Velha e Teira, Freguesia de Alcobertas, Concelho de Rio Maior. Possui uma extensa vista panorâmica em todas as direcções, com um raio de alcance visual para Santarém, Serra de Montejunto e Serra de Aire.

A única excepção, no vasto campo visual que deste local se consegue desfrutar, ao encontra-se na vertente W e corresponde ao obstáculo criado pela cumeada da Serra dos Candeeiros, a qual não permite avistar a linha de costa a partir do Cabeço de S. Martinho.

Na base do vale formado pela linha intrusiva basáltica, onde se situa e se destaca o monte de S. Martinho, e a serra dos Candeeiros corre o ribeiro do vale da Laranja (neste vale existia uma nascente de água salgada que secou nos anos trinta do séc. XX). Nas encostas do monte de S. Martinho existiram, até ao momento da plantação intensa de Eucaliptos, diversas nascentes, fontes ou pontos de água.

Este sítio arqueológico conhecido, pelo menos, desde os anos trinta do século XX, nunca mereceu uma atenção prolongada por parte dos diversos investigadores que visitaram ou se propuseram a efectuar o seu estudo sistemático, não passando de recolhas de superfície e alguns trabalhos pontuais.

Saavedra Machado , faz referência a uma visita de Manuel Heleno a este local, desconhecendo-se contudo, se efectuou algum tipo de intervenção ou recolha de espólio.

O Coronel Afonso do Paço com Francisco Barbosa e F. Bergstrom Barbosa (riomaiorenses interessados em arqueologia) formaram uma equipa, que durante algum tempo se interessou por este e outras locais da Freguesia de Alcobertas, resultando desta parceria duas comunicações em encontros científicos.

A primeira destas, corresponde a um apanhado de diversos sítios de interesse arqueológicos na região de Alcobertas e onde apresenta um conjunto de espólio lítico e metálico, no I congresso Nacional de Arqueologia :

“ Porém, o lugar mais curioso que visitamos, foi o Monte de S. Martinho (…) de 302 metros de altitude, situado a SE. de Teira, onde fica um ponto trigonométrico e outrora existiu uma capela de invocação daquele santo, de que hoje não há mais que uns escassos alicerces e fragmentos de telha.
Ligeiramente a SW. desta elevação há uma outra de 265 metros de altitude (…) a que o povo das vizinhanças chama Monte do Castelo. Porém na vila de Rio Maior dá-se este nome ao Monte de S. Martinho.
Percorridas as duas elevações em todos os sentidos, verificou-se que na de S. Martinho, de forma cónica, existem ruínas de um grande castro, com três ordens de muralhas. Na de 265 metros não se encontrou o menor vestígio arqueológico.
No reconhecimento a que se procedeu, ainda recolhemos alguns fragmentos de grandes vasilhas, provavelmente da Idade do Bronze.
Ora, há 25 ou 30 anos, José Tomás, proprietário de terrenos que ficam na vertente S. do «castelo» (…) encontrou ao proceder a surribas, umas manchas rectangulares de «terra podre», onde havia vasilhas de barro muitas vezes partidas e alguns objectos metálicos.
Estas «terras podres», negras e soltas, não eram mais de que restos de sepulturas, de que hoje nada existe. Não podemos obter uma ideia aproximada dos tais recipientes, mas o sr. José Tomás guardou, por curiosidade, um grupo de machados metálicos constituído por:

- Um machado plano de cobre;
- Dois machados de talão providos de um simples anel;
- Um Machado de talão provido de duas pegas horizontais;
- Um machado de cubo.”

“O sr. João Tomás diz-nos ainda que encontrou vários punhalitos de cobre, a que chama «canivetes», em diversos lugares do Monte de S. Martinho. Perderam-se e na presente ocasião, tantos anos volvidos, não pode indicar com segurança o local dos achados.
Da encosta do Monte de S. Martinho e de lugares que não podem ser precisados há também os seguintes objectos:
- Dois machados de pedra polida;
- Um fragmento de placa de arqueiro (…) que o seu achador partiu ao meio com a enxada quando cavava. Guardou metade para si, para assentar a navalha de barba, e deu a outra metade, para igual fim, a um seu vizinho, que a extraviou.
- Uma matriz talvez de cobre (…) constituída por uma pequena superfície horizontal de 42x10x2 mm. Com uma das faces cortada por quatro sulcos horizontais e dezasseis verticais, formando um pequeno reticulado. Sobre a outra face solda uma pega vertical provida de um anel.
Julgou-se a princípio que esta peça rara servisse de matriz para ornamentação de cerâmica, mas verificou-se, que até hoje, nenhuma peça de barro nos apareceu com decorações que pudessem justificar o seu emprego.”

No 26º Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências este mesmo grupo de investigadores apresenta o estudo sobre uma foice de cobre descoberta neste sítio arqueológico.

Nos anos oitenta do século XX o elenco camarário liderado por Manuel Nobre, tendo noção da importância deste sítio para a identidade desta região, encerra uma extracção de inertes, situada a meio da encosta E, estabelece uma cota altimétrica (curva de nível 275) como linha de limite de protecção ao castro e inicia, ainda, o cadastro dos proprietários deste cabeço para levar a efeito um processo de expropriação das parcelas situadas acima desta linha. Em 26 de Junho de 1981 estava concluído o levantamento dos proprietários e das respectivas áreas a serem expropriadas. Este processo não foi continuado pelos executivos seguintes.

Ao longo dos anos, este local tem vindo a ser alvo das mais diversas delapidações, desde da abertura de uma estrada florestal, cortando parte do sítio, cultivo de produtos agrícolas, plantação de eucaliptos e ainda a abertura de uma pedreira, a qual já consumiu uma parte significativa do Castro. Para além dos “ataques” de curiosos e “caçadores de tesouros”.

Sempre que se verificou, e tivemos conhecimento, dessas situações anómalas, procuramos registar, recolher espólio e informar as entidades competentes do que se passava.

Destas visitas, já existe em depósito, algum espólio cerâmico, lítico e metálico recolhido por um dos signatários ao longo dos anos setenta e oitenta do século XX, e parcialmente publicado por António Diegues nas actas do I Colóquio sobre história Regional e Local do Distrito de Santarém (Diegues, 1991).

Este investigador teve o seu primeiro contacto com o Castro de S. Martinho na sequência da sua participação no projecto de prospecção sistemática e investigação do Concelho de Rio Maior, designado por Carta Arqueológica de Rio Maior – CARM.

António Diegues elaborou e apresentou ao IPPC, em parceria com Salete da Ponte, o “Projecto de Arqueologia Espacial para a Serra dos Candeeiros – PAESC” centrado na investigação do Castro de S. Martinho. Em 1989 a Equipa liderada por esse investigador levou a efeito uma única campanha de decapagem superficial, limpeza, registo topográfico e fotográfico de estruturas visíveis. No decurso do ano 1991 deslocou-se ao Castro, a nosso pedido, para avaliação dos estragos provocados por maquinaria pesada.

Com a abertura da pedreira “Teira” na encosta W, inicia-se uma nova fase de perturbação deste sítio. De salientar a boa compreensão do proprietário da pedreira, o Sr. Cerejo dos Santos, o qual, quando alertado para o problema da estabilidade do Castro e da necessidade de se alterar o plano de lavra inicial, sempre se mostrou aberto a minimizar os impactos negativos neste sítio arqueológico.

Em 1998, quando detectamos que os limites de segurança aos trabalhos de extracção de inertes tinham sido largamente ultrapassados e a existência de graves problemas de estabilidade, com a ocorrência de escorregamentos, o proprietário, após avaliação da situação no local, connosco, a Dr.ª Gertrudes Zambujo e Dr.ª Sandra Lourenço, da extensão de Torres Novas do IPA, tomou a iniciativa de terminar o avanço da actividade extractiva nesta frente.

Contudo os trabalhos de lavra já tinham provocado estragos irreversíveis em áreas com espólio arqueológico, situação agravada por diversos escorregamentos do terreno em toda a frente, causados por factores diversos (vibrações, águas pluviais, pendente da encosta, etc.).

O texto acima é o extracto da Introdução do Relatório Técnico Cientifico da primeira campanha realizada em 2005 com o apoio e estudantes da Wake Forest University (EUA) e apresentado ao IPA, actualmente fundido no IGESPAR. Penso que, apesar de longo, dá uma retrospectiva do que se tem passado em torno deste importante local.

Um Castro não é nada mais, nada menos que o antepassado do Castelo, correspondendo a uma comunidade / aldeia rodeada de muralhas defensivas.

No decurso dos trabalhos arqueológicos, até ao momento realizados, foi recolhido uma grande quantidade de espólio, quase exclusivamente cerâmico, integrável em diversos períodos que vão da Idade do Bronze, Idade do Ferro, Romano, Medieval Islâmico e/ou Medieval Cristão e de eras mais recentes.

Em 2008 foram assinaladas as primeiras estruturas castrejas (parte de uma parede e muralha da Idade do Bronze / Idade do Ferro), mas os trabalhos estão apenas no início, para além de toda a importância científica inerente ao estudo deste sítio, este local tem uma enorme potencialidade de vir a tornar-se num importante pólo de atracção associado ao Dólmen, Gruta de Alcobertas, Silos e Forno Medieval, entre outras surpresas que estão para serem divulgadas.

Está em preparação uma exposição para Alcobertas, com alguns dos materiais exumados durante as escavações e de outros locais da Freguesia.

O futuro das peças recolhidas passa pela criação de condições para a criação de um Núcleo Museológico, onde o espólio ficará, uma parte em exposição e o restante em depósito.

Bibliografia sobre o Castro

ALMEIDA, D. Fernando de (1979) — Breves palavras sobre a Arqueologia de Rio Maior. Revista de Guimarães, vol. 88. Barcelos

ARAÚJO, Ana Cristina e ZILHÃO, João (1991) — Arqueologia do Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros. Colecção Estudos n.º 8, Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza.

DIEGUES, António José (1987) — Alguns materiais metálicos recolhidos no Concelho de Rio Maior. campanha de Prospecção do C.A.R.M.— 1986. I Colóquio sobre História Regional e Local. Santarém: Escola Superior de Educação

PAÇO, Afonso do, BARBOSA, Francisco, SOUSA, José do Nascimento e BARBOSA, Francisco Bergstrom (1959) — Notas Arqueológicas da Região de Alcobertas (Rio Maior). I Congresso Nacional de Arqueologia. Lisboa

PAÇO, Afonso do, BARBOSA, Francisco e BARBOSA, Francisco Bergstrom (1962) — Foicinha de Bronze do castelo de S. Martinho (Rio Maior). Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências. Porto.

Carlos Pereira


Boa noite

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Segurança e justiça

Boa Tarde
A toda a hora nos chegam através de todos os meios de comunicação, televisão, radio e imprensa escrita várias noticias que mostram a violência e insegurança em que está envolvida a sociedade actual.
Nesta altura é pertinente questionar se esta insegurança é fruto da educação que se tem oferecido aos cidadãos deste país ou se é fruto da maior necessidade que as pessoas tem de sobreviver. Ambas as situações tem a sua quota de responsabilidade nesta situação em que vivemos.
Outra das causas deste clima de terror que se vive é a falta de actuação das forças policiais que nós temos para nos proteger, forças estas que muitas vezes retardam a saída para as participações só para não terem que confrontar os delinquentes/bandidos, porque se houver confronto, os papeis invertem-se, a lei começa a defender os bandidos em vez de ajudar os policias a deter os gatunos.
Desde quando é que um policia é condenado por atirar numa pessoa que está a roubar e que não tem receio algum em fazer o mesmo ao agente da lei. E ainda por cima tem que saber para onde foram as balas disparadas, imaginem que há um tiroteio, o agente leva um bloco de notas e cada bala que dispara, marca no bloquinho para onde foi a bala. E o cumulo!
Se um policia acerta num ladrão com um selo que só lhe fica bem, vai preso, se um maluco qualquer mata um gajo, é detido e sai em liberdade com apresentações bisemanais na esquadra. É a justiça a funcionar perfeitamente em Portugal.
Se temos uma lei que protege os criminosos, como é que podemos ter segurança?

Boa noite

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Património

Bom dia
Depois de terminada a votação acerca dos Potes Mouros constata-se que muitas das pessoas que votaram já lá foram.
Então deixo uma pergunta, será que todas estas pessoas já foram, ou até inclusivamente sabem onde é o Cruzeiro ou o Castro de São Martinho?
Eu próprio já pensei ir ao Castro, sem sucesso pelas seguintes razões. Não sei onde é. Não tem placas de informação. Pelo que ouvi dizer a estrada está péssima.
Pelo que se passou neste verão este deve ser um local de grande importância, visto que durante grande parte dele, um grupo de arqueólogos andaram lá a fazer pesquisa.
Em relação ao Cruzeiro, poderia ser feita uma parceria com as outras freguesias que ele delimita para o embelezamento do mesmo, visto não ser competência exclusiva da junta das Alcobertas, mas também das outras três freguesias, embora o acesso seja através da nossa freguesia.

Boa semana

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Buracos

Boa noite hoje venho aqui colocar uma imagem do nosso amigo Google Earth com marcações de locais onde há buracos na estrada. Não estão cá todos mas uma grande parte está sinalizada. Se houver algum que saibam e não esteja aqui é favor colocar as coordenadas, que eu adiciono-o à lista!





Se esta imagem não for perceptível, fica aqui também o link do ficheiro com estes locais todos.
Façam download deste ficheiro e abram-o com o Google Earth, (é necessário ter o Google Earth instalado no vosso pc) e podem ver com mais detalhe.

Obrigado e boa noite

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Leitor Atento

Bom dia, recebi este mail de alguem que se intitula como "Leitor Atento"

Boa Noite

Como leitor atento aqui fica uma chamada de atenção para o nosso Executivo da Freguesia: será que o Sr. Presidente gostaria que descarregassem um monte de lixo - canas, latas etc. - em frente ao seu portão? Pois é.... – com certeza que não! Nem ele nem ninguém.!

Pois então não use “dois pesos e duas medidas” e veja o que está em frente ao seu “posto de trabalho” e não demore….tome medidas!!!!

A natureza agradece!....E vai ver que vai "fazer toneladas de diferença..."

Leitor Atento



Bom dia.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Burla

Boa Noite

Como todos sabem, Burla é o nome que foi dado ao "conto do vigário", que consiste, em poucas palavras, enganar alguém.
Na nossa freguesia ultimamente tem havido muitos casos deste tipo de crime medíocre e sem escrúpulos que normalmente visa a população mais idosa, cujo dinheiro mal chega para medicamentos e alimentação e ainda tem que levar com uns galifões que não querem trabalhar e vivem a vida à custa de enganar os outros!
Como muita gente vem ver este blog, gostaria que quem conhece pessoas mais idosas (e não só) que vivem isoladas, ou que estão sozinhas durante o dia, as avise para não darem dinheiro nem muita conversa a quem não conhecem. Isto pode parecer conversa para uma criança, mas a vida neste momento é mesmo assim, não se pode confiar em praticamente ninguém. E que tem lábia, tenta aproveitar-se das pessoas mais indefesas, para praticar o mal!

Passem a palavra!

Boa Noite

Votação 3

Opção Votos %
Para Sala de Chuto 5 (21%)

Para abrigo a animais 1 (4%)

Para fazer uma exposição de potes 7 (30%)

Para nada - gastar dinheiro 10 (43%

Bom dia, finda mais uma votação no site, que aproveito desde já para apresentar as minhas desculpas pela pergunta da mesma estar mal redigida, temos resultados interessantes e ao mesmo tempo preocupantes, visto que revela o desconhecimento de algumas pessoas da finalidade do "buraco" que está em frente à entrada do pólo de atracção turística Potes Mouros.
As opções apresentadas são reflexo das finalidades que aquele local já teve. A mais votada foi a opção que dizia que aquele local não serve para nada, que só serve para gastar dinheiro. Até agora é verdade, só lá foi gasto dinheiro de denegriu os potes mouros, visto que as pessoas quando lá vão, vêem "aquilo" e voltam para trás a pensar que viram os potes mouros.
Mas na verdade aquele buraco tem bons planos para o futuro, a ideia para a aquele local é agora fazer uns buracos nos cantos superiores a imitar os fundos dos potes, fazer com que quem lá passe por dentro imagine que o buraco foi feito e que cortou os potes a meio. Sendo depois esses potes cheios de cereais, para imitar o uso que se lhe dava a quando da sua construção.
Resumindo, é a tentativa de fazer um "museu" dos potes mouros, nos potes mouros, uma grande ideia, se for para a frente.
Se este projecto não for para ser continuado, mais vale tapar o buraco ou então colocar um pano ou umas tábuas na sua entrada, não custa nada e fica mais apresentável.

Tenham uma boa semana!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Crise?

Boa noite
Nesta altura em que anda tudo em crise aparecem noticias que deixam uma pessoa pasmada de todo, este é o caso.
No Dubai vai ser construído um ecrã com 33 andares de altura
preparando-se para bater um novo recorde, o do maior ecrã do mundo, com uma altura de 33 andares.
As autoridades do Dubai aprovaram a construção de um ecrã LED de 33 andares, que será uma das fachadas de um novo edifício conhecido por “Podium”, o painel será construído pela Dactronics, uma empresa especialista na construção de ecrãs gigantes, e deverá ser visível a mais de um quilómetro de distância. Segundo os responsáveis do projecto, o ecrã será «um meio poderoso para publicidade, arte e outros tipos de anúncios».
O Dubai é a cidade que apresenta projectos de construção mais impressionantes, como o Burj Dubai, um edifício de 818 metros de altura – o mais alto do mundo -, que já está em fase adiantada de construção.
Agora adivinhem de onde vem o dinheiro para todas estas extravagancias. Vem do bolso dos donos dos automóveis movidos a combustíveis fósseis, como o gasóleo e a gasolina.
Andamos a encher o bolso destes senhores, para que eles se vangloriem com estas obras.
E agora, quem é que ainda acha que o preço dos combustíveis é "quase" justo??

Boa noite

INEM

Bom dia
Aqui à tempo, houve uma grande polémica por causa do INEM, devido a confusões entre entidades que coordenam o serviço efectuado por estas unidades da intervenção médica urgente.
Muitas pessoas, depois de verem entes queridos falecerem sem assistência médica, diziam que iam processar o INEM entre outras coisas.
Vamos ver o problema dos dois lados.
Do ponto de vista do INEM, as coisas não são fáceis, imaginem a quantidade de chamadas que chegam ao 112 com urgências. Alguma triagem destas mesmas tem que ser feita, e como devem entender, muitas, não são urgências, e como são pessoas que estão dos dois lados do telefone, por vezes deixam-se levar pelas emoções e perdem alguma racionalidade. Entendo perfeitamente que se estamos aflitos com alguém doente ou com algum acidente queremos ser ajudados o mais depressa possível, mas também temos que ver que podem haver muitas pessoas muito pior que nós. Esta separação "do trigo do joio" é que tem que ser feita pelas pessoas que atendem as chamadas. Deve ser um trabalho muito ingrato, escolher quem é atendido mais rápido.

Gostaria de dar os meus parabéns a todos os profissionais que fazem com que este projecto continue a salvar vidas pelo pais fora.

Boa semana

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Clubismo

Bom dia
Depois de terminada a votação desta semana, chega-se à conclusão que a sensatez não faz parte do dicionário quando se fala de futebol.
Passo a explicar, houve alguém que votou num outro para ganhar o campeonato de futebol da Liga Sagres, quem será? Será o Leixões, o Nacional ou o Setubal, porque o Porto e o Guimarães não é de certeza, já que não tiveram nenhum voto!
Então a luta vai resumir-se pela segunda circular, vindo ao de cima a maioria de Benfiquistas que há em Portugal, que deu vantagem ao Benfica.
A sorte do campeonato nacional é que esta votação é só uma opinião, porque se não, iria ser um campeonato muito pouco emotivo.
Depois do meu Sporting ter começado o campeonato a todo o gás, meteu água até ás orelhas e vamos ver agora como é que se vai safar da coisa.
O SLB começou frouxo, fartou-se de sofrer contra o Porto e não sei como ganhou ao Sporting, estando agora em igualdade pontual com o Sporting.
O FCP, depois de ter também começado mal, deu uma coça ao Sporting e neste momento já está no topo da tabela, e como sabem tira-lo de lá nunca é fácil.

Pelos vistos vamos ter campeonato, nem que seja mais quinze dias, até o SLB e o SCP meterem água de novo!

Porto 0 (0%)

Sporting 23 (40%)

Guimarães 0 (0%)

Benfica 32 (56%)

Outro 2 (3%)

Foram estes os resultados, coitado do Porto!

Boa Semana

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Gruta

Bom dia
Desde à muito tempo que gostava de ir à nossa gruta, fazer uma visita.
Tenho ouvido rumores acerca da gruta dos Chãos, que está abandonada, que roubaram as suas estalgmites e as estalactites para outras grutas.
O engraçado é que eu já visitei várias grutas aqui na zona, Serra de Santo António, Alvados, Moeda, entre outras, mas nunca visitei esta que está aqui perto.
Uma das razões para que isto aconteça, é os acessos, que são muito maus. Quem é que vai para as grutas passando por aquele caminho, especialmente se não houver nenhuma indicação a dizer onde é a gruta. Então se for alguém de fora ainda é pior.
Muita gente que lá foi disse que aquilo não tinha nada para ver, mas, pergunto eu, desde quando é que uma gruta não tem nada para ver? Uma gruta não é só um buraco, tem vida, tem uma história e tem uma constituição única, devido ao terreno onde se encontra. Desde 1872 que foi publicado no Diário da Ilustrado uma visita à Gruta das Alcobertas da autoria do Sr. Soveral. Como podem ver é uma das grutas documentadas mais antigas do nosso país!
Na entrada da gruta foi encontrado, aquando da sua primeira exploração, um esqueleto de um individuo do paleolítico superior, um Homo Sapiens Sapiens. Onde está este esqueleto, estará em algum museu para a capital? Estará dentro de um caixote? Onde está?
A gruta das Alcobertas tem 210 metros de extensão e várias salas de onde se destacam as seguintes, a Sala dos Orgãos, a Sala das Estátuas, a Sala da Catedral e o Grande Salão que em alguns locais chega a atingir os 9 metros de altura.
A visita à gruta nesta altura só pode ser feita por grupos e com marcação na Terra Chã!

Bom dia

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Homossexuais

Boa Noite

Pois é! No blog dos Casais Monizes dizia-se que por lá há um homossexual que queria assumir-se. Sendo esta história produto da imaginação, ou não, é algo que pelo país fora se tem tornado um tema de discussão em voga. Agora vai ser votada no Parlamento uma lei que se for aprovada, dá o direito/possibilidade de duas pessoas do mesmo sexo casarem e serem como uma família normal.
Quando se fala de homossexualidade, vem logo à ideia os gays, vulgo paneleiros, mas este nome também se aplica ao sexo feminino. Quem é que imagina um destes casais a adoptar uma criança? Se, e sublinho o se, esta lei for aprovada e se puder fazer a adopção de crianças, não será um pouco anti-natura, uma criança viver sem mãe ou sem pai, como acontece em Espanha?
Acho bem que as pessoas possam escolher a sua orientação sexual, só não acho bem que levem seres "inocentes" com eles, de resto, como diz o povo "São maiores e vacinados, Orienten-se"
No reino animal, afinal também todos nós o somos, não se vêem este tipo de actuações e a natureza não costuma falhar.

Boa Noite

Cruzeiro

Bom dia
Alcobertas novamente na rádio
http://mp3.rtp.pt/mp3/wavrss/at3/211194_34190-0810080014.mp3
Até à proxima

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Resposta

Olá
Em resposta ao comentário anónimo do post contribuição 2, o que tenho a dizer é isto!
Se eu colocasse aqui todos os comentários isto ia voltar a ser como foi no princípio, e EU não quero isso!
Se querem dizer mal de toda a gente e chamarem nomes uns aos outros, arranjem outro blog!
Será que para escrever umas "cenas" tem que se usar 10 asneiras em 9 palavras?
Tá tudo tonto? Já não há educação?
Estou a ficar farto!
Sim, tenho 9 comentários que não publiquei, mas estão guardados para publicar um dia num post, e não o foram, não por serem contra mim, mas por eu ver que são de uma falta de preserverança inimaginável e que incitam à agressão verbal entre as pessoas que aqui vem!
Se alguém acha que um comentário seu não foi publicado, reflictam sobre o que estava escrito, e se mesmo assim acharem que deve ser visto, comentem de novo!
Também tenho um texto enviado por um anónimo para publicar, só estou à espera da reunião entre nós os 4 para que se decida se o mesmo deve ser, ou não, publicado.

Boa tarde

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Formações prismáticas basálticas

Bom dia
O tema de hoje são as Formações prismáticas basálticas que apesar ser uma peculiaridade da natureza, única em Portugal, a junta não conseguiu preservar, deixando que uma empresa de extracção de inertes exercesse ali a sua actividade de extracção de de pedra para britagem.
Esta empresa, sim, preservou a "fachada" destas formações mas minou totalmente as "traseiras" das mesmas, colocando assim em perigo o seu equilíbrio.
Perto dessas formações havia também uma antiga fonte que tinha água todo o ano, que por causa da actividade da pedreira, foi destruída, sendo construída uma nova mesmo ao lado!
A estrada, que a principio foi toda alcatroada, rapidamente foi destruída pelo constante corropio de camiões, que também acabaram com o sossego que havia na pacata aldeia de Portela de Teira.
Já que pedem alcatrão, peçam também a essa empresa que alcatroe essa estrada, visto que foram os camiões deles que a destruíram.


Bom dia

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Votação 2

Boas tardes
Depois de encerrada mais uma votação on-line constatamos que, segundo a opinião dos nossos leitores internautas, na nossa Freguesia, o que faz falta são locais onde se possa fazer desporto ou lazer.
Na minha opinião falta um jardim, com muitas sombras onde as pessoas mais idosas possam conversar, descansar, conviver. Tipo o jardim que antigamente havia em Rio Maior, visto que o que lá está agora não tem sombras porque cortaram as arvores que a faziam. Fica sempre bem em todo o lado um jardim, não só para as pessoas que cá vivem mas também para as que nos visitam no famoso "turismo".
Outra necessidade eminente que vemos nos resultados desta votação é o "alcatrão". Não é preciso forrarem a Freguesia a alcatrão, desde que tapem os buracos onde essa possibilidade é viável e coloquem tapete novo onde a própria estrada já é um buraco(Fonte Longa). Há algumas situações que é mesmo desleixo. Por exemplo, cada vez que se rompe uma conduta de água da rede pública tem que se fazer um buraco para reparar. A câmara tem um limite de dias (não sei precisar ao certo quantos, mas acho que é um ou dois) para reparar (entenda-se colocar alcatrão) a estrada, mas não esperem que a Câmara os venham tapar sem que os pressionem. Há vários casos desses, desde o caminho para os potes mouros que tem uma colecção desses buracos (são 3 e grandes)desde o que está ao pé do cruzamento para os potes mouros. Será que a Câmara não sabe da sua existência? Outra cratera que eu ainda não percebi porque é que ainda existe é antes de chegar à "rotunda" (lololololololoool) do calhordas, está lá bem à 10 anos (miséria), de vez em quando lá leva um pouco de brita para remediar o irremediável!
As restantes opções da votação tiveram menor popularidade entre os votantes, mas em terceiro ficou a "Praia Fluvial do Olho" que eu acho que tinha grandes possibilidades de sucesso, mas que é um projecto para outra altura, primeiro as necessidades básicas, sendo que os passeios são mais urgentes que o "Olho", não são de fácil execução porque em muitos locais foram feitas casas em cima da estrada não havendo agora possibilidade de fazer passeios!
Parque de Campismo? Pois, acho bem, se for num local sossegado e desde que tenha condições para que não se torne num acampamento de pessoas que não tem morada fixa!
Outra coisa que fiquei surpreendido em relação a estes resultados é sobre a não existência de informação sobre a água das fontes. Quem é que me diz que a água das fontes dos nossos lugares é boa para consumo humano? Quem é que deve fazer as análises? Se houver alguém que tenha problemas de saúde por beber desta água, quem é a responsabilidade?

Tenham uma boa semana e espero que tenham passado um bom "dia do Presidente da República"!

sábado, 4 de outubro de 2008

Motorratos

Boa noite
Fiquei a saber recentemente que tinham roubado a moto a um dos amigos que se intitulam Motorratos, por isso gostava de dar o meu contributo para ajudar a recuperar esse veiculo ao ladrão.
Por isso se o dono da mesma quiser, posso colocar aqui os dados da moto e até uma foto, dado que muita gente vem a este blog (2000 visitas em menos de um mês), há uma grande possibilidade da recuperação da mesma, se ela se encontrar na zona!
Para isso, escrevam em comentário ou para o mail (alcobertasonline@gmail.com) o que desejam que eu publique, todas as ajudas são poucas.

Aguardo noticias!

Boa noite e boa sorte!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Contribuição 2

Bons dias
Depois de ter apagado o texto anterior resolvi coloca-lo de novo, mas agora juntamente com um comentário que foi enviado também por um anónimo. Estes dois textos servem para as pessoas verem o problema de visões diferentes e de formas diferentes. As minhas desculpas por colocar o referido texto novamente, mas agora tem uma contraposição de um outro texto, para que se possa fazer uma comparação entre as duas partes!



Episódio engraçado entre o dono do olho e um habitante da freguesia.

Esse habitante dirige-se ao fim da tarde com a sua camioneta ao olho de água para, pela terceira vez naquele dia, encher o depósito. Chegado ao local, encontra um conterrâneo que também se prepara para abastecer e decidem ir beber um copo ao João Manhoso. Enquanto os dois amigos confraternizam em amena cavaqueira, o implacável relógio avança. Passado três horas, chamados às suas responsabilidades pelas suas cautelosas consciências, arrancam espavoridos até aos seus carros afim de começarem o enchimento. Por volta das onze horas da noite os motores ressoam barulhentos abrasando a freguesia.
De repente, abre-se um portão, e um homenzinho careca, de pijama e chinelos, salta para o meio da estrada, esbracejando e gritando descontroladamente. Caminha para trás e para a frente, rodopia sobre si próprio, tropeça nas suas próprias pernas e cai desamparado de costas. Dum pulo levanta-se, caminha agressivo na direcção de um dos homens que refastelado no muro fuma e observa. Chegado perto dele, estaca, levanta os braços, expira violentamente, deixa cair os braços, inspira e diz. Não diz nada, as palavras atropelam-se-lhe na garganta e não saem. O pacato cidadão atira o cigarro para o chão, pisa-o calmamente e pergunta: quando deixaste fazer o rio aqui em frente à tua casa não te lembraste que isto podia acontecer?
O homenzinho dá meia volta, pega num dos seus chinelos que tinha ficado perdido e volta para o seu leito onde a esposa o aguarda ansiosamente.




Comentário:

Caros anónimo e anta,
Não posso pois deixar-me de felicitar o texto que publicam. Felicitar pq é de extremo arrojo e coragem o que divulgam, e a partir do qual eu proponho uma analise social e comportamental do acto que descrevem.
Ora bem: o enredo passa-se à volta de dois srs que com frequencia enchem (ou enchiam, pq me parece uma acção passada há já alguns anos) os seus tanques de água, dada a necessidade que têm de usufruir dela. Curiosamente porém, chegam por volta das 20h e decidem ir para a taberna confraternizar durante 3h, após as quais se lembram que deixaram trabalho pendente. Voltam depois, já tarde, para o finalizar, conscientes da possibilidade de incomdar.
Sim digo incomodar pq penso que a partir das 22h é necessário, por lei, moderação no barulho. Muito mais qdo se trata de barulho de motores de rega, muitas vezes sem escape, que como bem referem "ressoam barulhentos abrasando a freguesia". Quanto mais não farão eles a quem já dorme, ali mesmo ao seu lado?
Na análise que me proponho fazer, questiono-me sobre o respeito, ou melhor a falta dele, daqueles dois srs perante os vizinhos. Mas só se queixa um, podemos perguntar, e bem. E porque será? Talvez pq é o único ali mais perto. (Esta pergunta é mesmo muito básica!)
"um dos homens que refastelado no muro fuma e observa" deixa, pela atitude de desprezo, perceber que para além da consciencia do que está a fazer, ainda se sente no direito do fazer...
Vamos agora analisar a outra parte da história. Pela descrição parece que aquele acontecimento tardio não é um acto isolado, mas uma atitude contínua. Arrisco-me até, com algum conhecimento, a dizer que acontecia às 23h, às 00h, à 1h, 2h e madrugada fora, sempre que os ditos srs e outros que tais se fartavam da taberna, para a qual vinham com os seus tanques, com a desculpa dada às dignissimas esposas que os esperavam no leito, que iam buscar a tão faltosa água.
É realmente uma atitude de desespero e de saturação a do sr de pijama. Imaginemo-nos nós no seu lugar, a acordar estremecidos, com o barulho ensurdecedor, ainda mais qdo possivelmente desde a hora do jantar viu ali os carros parados. O que terá pensado? que esperaram propositadamente até horas inoportunas para ir incomodar. Porque será que os 2 srs, com tanta vontade de confraternizar, não encheram 1º os tanques e depois, descansados e sem preocupação de incomodar ninguem, teriam a noite toda para os copos?
Será que há aqui um gosto tremendo de gozar com a cara dos outros? Parece-me que sim! Vejamos pq:
"O pacato cidadão atira o cigarro para o chão, pisa-o calmamente e pergunta: quando deixaste fazer o rio aqui em frente à tua casa não te lembraste que isto podia acontecer?" MAS O QUE É ISTO???
Estava à espera de ler como resposta o sr de pijama lhe tivesse aplicado 2 valentes murros nas trombas, bem merecidos. Mas onde é que chegámos? Infelizmente,digo eu, o homem dá apenas meia volta e dirigi-se para casa. E ainda andam aqui a difamar?

Eu gostaria de acreditar que este comentário foi colocado para mostrar a má educação das pessoas da freguesia e a falta de respeito que têm umas pelas outras. Ponhamo-nos nós no lugar dos que ali vivem, e o que fariamos se à porta da nossa casa o barulho fosse ensurdecedor a altas horas da noite? Tínhamos de aguentar?? Imaginem uma criança pequena, bebé (aquele família até teve algumas), com poucos dias, a quase rebentar por dentro com tanto barulho. O que faria qualquer pai nessa altura? Ia oferecer mais um copo aos srs?

Numa altura em que se fala tanto de turismo, atrevo-me a concluir que realmente na nossa terra há pessoas mto más... e chego até a sugerir que não é um bom lugar para se viver, pq nos arriscamos a ter vizinhos deste calibre. Certamente que à nossa porta não toleraríamos isto, mas à porta dos outros achamos que é motivo de risota e difamação.
E digo-o pq este texto foi aqui colocado com essa intenção.
Agradeço-o portanto, noutro sentido, como forma de divulgação de que, para além de podermos viver mto atras, com todos os problemas de falta de "obra", o verdadeiro busílis da questão reside na mentalidade pré-histórica dos habitantes (ou pelo menos grande parte deles).
Tenho dito!


Desculpem a extensão do texto, mas é para não haver outra guerra tipo Motorratos e para que possam ver as coisas como querem, e, não como as mostram!

Obrigado

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Contribuição

Boa noite
Aqui fica um comentário efectuado por um leitor do nosso blog!
Este comentário é acerca de um incidente entre o "Dono do Olho" e um habitante da freguesia!


"Post retirado pelo facto de uma "pessoa" que pretensamente foi visada me ter escrito a lamentar-se por causa destas mensagens.
Como eu não assisti a esse episódio e como devem compreender não tenho a certeza do acontecimento.
As minhas desculpas ao contribuidor e a todos que gostaram deste post, mas não quero mais problemas e não quero ferir susceptibilidades.
."


Obrigado ao Sr. Anónimo por este texto, o qual diz este é do conhecimento público!

Boa Noite

Anónimo

Boa tarde
Em resposta a um comentário anónimo que recebi mas que achei por bem não publicar, queria perguntar a esse senhor se poderia publicar a sua segunda mensagem?
Quando responder é favor dizer o que estava no outro comentário para saber se é a mesma pessoa que está a escrever!

Conforme o seu pedido aqui fica de novo o mail para onde pode enviar as suas sugestões e reclamações!

alcobertasonline@gmail.com

Obrigado

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Alcobertas e o Downhill

Neste ano realizou-se a quarta edição do Downhill de Alcobertas, prova que correu muito mal pois pelo que parece trouxe um prejuízo significativo ao Alcobertas Futebol Clube.

Nas primeiras edições desta prova tudo correu bem! Quanto a mim porque foi feita com empenho de muitos jovens da nossa freguesia! Juntavam-se para ir pedir patrocínios, criar a pista, divulgar a prova, etc.. E tudo sem nunca pedir nada em troca! Isto fazia com que a prova todos os anos tivesse um bom lucro.

Neste ano a coisa funcionou de forma diferente. A prova foi toda organizada por uma pessoa só! Pediu ajuda à sua famosa equipa de Downhill. O problema é que esta equipa é formada por rapazes que se estavam simplesmente a “cagar” para ajudar. Pois o que lhes interessava, era simplesmente treinar e treinar para poderem fazer o melhor tempo possível e não organizar a prova para que esta corresse da melhor maneira!

Outro dos problemas desta edição foi terem pedido apoio apenas a uma empresa! Mesmo que essa empresa tenha dado 1000€, nunca vai passar os valores das que nos outros anos davam 25€. Pois todas as outras juntas davam bem mais de 1000€!

Este ano, todos os que ajudavam nos outros anos não se ofereceram para ajudar. Isto porque no inicio quando se organizou o Downhill foi-lhes dito que aquele lucro estava na conta do AFC, para que se pudesse organizar a prova todos os anos e para se juntarem todos e ir passear no autocarro da junta! Afirmação com que todos concordaram! Mas o que se tem passado é que esse dinheiro que todos ganharam foi utilizado por apenas 7 ou 8 da equipa que se deslocavam a provas para todo o lado!


Um concelho para quem organiza a prova:

Para o Downhill continuar a existir penso que têm de pedir ajuda às pessoas que todos os anos lá estavam em vez de tentarem fazer tudo sozinhos, tentar arranjar o maior número de apoios possível em vez de 1 apenas, e acima de tudo não brincarem com todos os que andaram a “vergar a mola” nas primeiras edições para depois verem o dinheiro desaparecer todo.


Vox populi

De fato / De facto

Olá
De fato o fato do Pedro é ótimo para ir à festa! Fiquei dececionado com o fato da Joana não ter vindo, porque estava espetacular durante a atuação nos ensaios!
Alguem acha algum jeito a esta frase? Erros? Não, é novo acordo ortográfico que nos obriga a escrever Brasileiro, eu até não tenho nada contra a maneira deles se expressarem, agora alterarem a maneira de escrever dos Portugueses de Portugal, alterar a literatura de um Pais, que é o principal pilar da sociedade e que nos une a todos! Não me venham com essas tretas!
Eu acho que estamos perante um caso de racismo contra a letra P e a letra C que vão ter que abandonar muitas palavras porque uns senhores querem!
Quantos séculos demorou o povo Português a aperfeiçoar a nossa língua, quantas gerações lusitanas foram precisas, e até quantos acordos ortográficos anteriores foram precisos?
Qualquer dia vêm uns senhores engravatados dizer que o Português soava melhor se fosse inglês, e lá vamos todos começar a falar portinglês.
Como diz a publicidade do Licor Beirão - Somos bifes ou somo o quê? -
O próximo passo deve ser começar a utilizar os verbos todos no gerúndio e começar dizendo que estamos sendo conquistados por uma língua que saiu do Português de Portugal.
Não estou brincando, estou tentando dizer que esta palhaçada de acordo é uma treta que ninguém vai ligar, e vem depois os grandes defensores da língua Portuguesa dizer que se está a escrever mal, que aquela palavra não leva P e aquela não leva C!
Eu dizia-lhe para onde os mandava com palavras começam por P e por C!
Vai pó Porto ou para Coimbra, estudar, que há lá umas universidades boas!

Tenham uma ótima semana que eu vou para o Egito



Ps: A falta das letra p e c das palavras, foi propositada!