Ultimamente tem vindo à baila a discussão de um problema que se verifica à muito tempo, que são as faltas dos deputados do Parlamento aquando da possibilidade de ter um fim de semana mais alargado.
Desta vez veio a liderança do PSD em força condenar estas faltas, com uma moral supra elevada e com ameaça de represálias se o mesmo voltar a acontecer.
O problema é que isto acontece em todos os partidos e desta vez não deu jeito nenhum ao PSD que tanta gente tivesse faltado.
O que também mostra a classe dos políticos em Portugal é o facto de que dos 35 faltosos, 10 deles enganaram o estado e o povo Português ao ir picar o cartão e depois abandonaram o seu local de "trabalho"
VERGONHA
Enfim, é assim que esses senhores nos andam a representar!
A sorte é que só há uns 5 ou 6 fim de semana prolongados durante o ano, são não fosse assim tinham remodelado o Parlamento para as moscas.
Desta vez veio a liderança do PSD em força condenar estas faltas, com uma moral supra elevada e com ameaça de represálias se o mesmo voltar a acontecer.
O problema é que isto acontece em todos os partidos e desta vez não deu jeito nenhum ao PSD que tanta gente tivesse faltado.
O que também mostra a classe dos políticos em Portugal é o facto de que dos 35 faltosos, 10 deles enganaram o estado e o povo Português ao ir picar o cartão e depois abandonaram o seu local de "trabalho"
VERGONHA
Enfim, é assim que esses senhores nos andam a representar!
A sorte é que só há uns 5 ou 6 fim de semana prolongados durante o ano, são não fosse assim tinham remodelado o Parlamento para as moscas.
Boa tarde
3 comentários:
ora viva.
isso não me espanta nada. nem digo que seja vergonha. porque é que há-de ser vergonha os politicos fazerem isso se todo o português o faz?
aliás, até digo mais. os deputados que faltaram fizeram a sua função. representaram fielmente o povo português...
agora pensem bem no quê!!!
pena da andorinha
ainda deixo aqui um contributo de um grande senhor da cultura e das letras do nosso país (para aqueles que o conhecem e se preocupam com isso...).
O prof. Eduardo Prado Coelho antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos, por isso façam uma leitura atenta.
Precisa-se de matéria prima para construir um País (In "Público")
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que
foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre
valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras
particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa,apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta
muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o
suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas
enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar
primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone
começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada Poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O
ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?....
*EDUARDO PRADO COELHO*
pena da andorinha (em tributo)
Primeiro-ministro;
Sócrates discursava para algumas centenas de militantes socialistas na Pavilhão de Portimão quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Sócrates, diz-lhe algo ao ouvido.
Então Sócrates, dirigindo-se à multidão, diz:
- Atenção camaradas! O camarada Jesus Cristo está aqui, e quer dizer-vos umas palavras!
Jesus pega o microfone e diz:
- Povo português, este homem aqui ao lado, o Primeiro-ministro Sócrates, não vos tem dado o "pão do conhecimento" da mesma forma que eu fiz?
Os socialistas respondem:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e os peixes para dar de comer a todos, este homem inventou os aumentos de 5 e de dez cêntimos nas pensões, para que todos pudessem se alimentar?
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Responderam os militantes.•
- Não é verdade que este homem, José Sócrates, reformulou o Serviço Nacional de Saúde, assim como eu curei os enfermos e tratei os pobres e desfavorecidos?
O povo grita:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não foi, também ele, traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
Os socialistas gritaram ainda com mais força:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Então, porque raio é que ainda não sacrificaram este gajo???!!!
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