segunda-feira, 30 de março de 2009

Obras

Bom dia
Finalmente mais um problema rodoviário na freguesia foi resolvido.
A "lomba" na estrada na zona da Barreira da Mata foi finalmente tapado. Tapado com quatro sinais, dois sinais de estrada escorregadia e com dois sinais de pavimento em mau estado, e para cumulo, são sinais de obras.
Pergunto, onde estão as obras?
É assim que se resolvem os problemas em Portugal, passa-se a responsabilidade para os outros, assim se houver lá um acidente as responsabilidades deixam de ser da Câmara, e passam a ser do condutor, porque não prestou atenção aos sinais de obras que não existem!
Tenho pena que seja assim, porque acho que até nem era uma obra muito dispendiosa, nem complicada, é muito mais fácil mudar totalmente a avenida principal de Rio Maior de cinco em cinco anos. Fica mais dispendioso colocar calçada nas passadeiras (lombas) do que arranjar aquela parte da estrada.
Assim temos que esperar por tempos mais próximos das eleições para que aquilo seja resolvido sem ser com sinais da treta.
É pena o Sr. Presidente da Câmara não passar por ali à velocidade permitida pela lei e dar uma valente cabeçada no tecto do carro (mas sem se aleijar), para abrir a pestana.

Até à próxima


segunda-feira, 23 de março de 2009

Moda

Bom dia
Será que andamos na moda? Será que sim, será que não, quem sabe?
Muito bem, todos os anos temos os famosos desfiles de moda, em todas a famosas capitais da moda, como Paris e Nova York. Será que alguém se guia por esses desfiles "maravilhosos" para orientar a maneira como se apresenta em público?
Se fosse por mim, nem que me pagassem iria vestir muitas daquelas barbaridades que aparecem nesses desfiles, mas não nego que algumas dessas criações iriam fazer furor, principalmente aquelas que requerem a pouca utilização de tecido.
Imaginem que alguém aparece por ai praticamente nua, claro que toda a gente iria gozar (e tirar fotos) e evidentemente se essa pessoa dissesse que era um fato de um(a) estilista muito conhecida, toda a gente iria dizer que era muito bonito e de muito bom gosto. Claro que não, isso não ia acontecer.
Por isso, esses desfiles são só para as pessoas ricas verem e pastarem os olhos nas magnificas manequins semi-nuas e para os senhores da moda embolsarem mais uns trocos à custa deste carnaval permanente.
Muitos destes fatos se aparecessem nos carnavais que por ai se realizam, iriam ser um carnaval à parte, uma comédia muito maior.
Se virem alguem com umas calças sem cu, não se escandalizem que está na moda, estou a brincar!!!

Boa semana

terça-feira, 17 de março de 2009

Portugal

Bom dia.
Desde há muito que estamos a ser invadidos por produtos estrangeiros, na maior parte, Chineses.
Como estamos em crise, tal como todo o mundo está, acho que uma maneira de atenuar esta situação, era começar-mos a dar preferência de consumo a produtos "made in Portugal". É muito fácil, quando estamos a comprar alguma coisa é só reparar no código de barras e verificar se começa por 560.


Exemplo:






Se todos optarmos por esta forma de estar face ao consumo, as nossas empresas vão ultrapassar a crise mais facilmente, o que significa entre outras coisas, menos desemprego e mais qualidade de vida, não só de todas as pessoas que estão ligadas mas de toda a sociedade.

Fica aqui também o link do site do Movimento 560, dedicado a este assunto.


http://560.adamastor.org/

Boa semana



quarta-feira, 11 de março de 2009

Protecção Civil

Ora bom dia.
Se quiserem ter as paredes da vossa casa pintadinhas e com urgência, aqui fica uma sugestão que provavelmente irá resolver o vosso problema num instante.
Quem viaja por Rio Maior, mais especificamente pelos supermercados que por lá existem, deve ter reparado numa frase que se encontrava no muro do Minipreço, que dizia mais ou menos isto:
-Volta Salazar estás perdoado Salazar só fome só fome

Ora portanto esta pintura esteve naquela parede, se a minha memória não me engana uns meses valente, se não chegou a um ano, e ninguém ligou patavina a aquilo, talvez muitos até acharam graça.
Entretanto apareceu lá uma frase com letras mais pequenas por cimas das anteriores que já estavam a desaparecer (pela idade), essa frase dizia mais ou menos o seguinte:
-Silvino vai-te embora estamos fartos de chulos

Posso estar enganado sobre se a frase era mesmo esta, mas os pontos fortes estavam lá e acho que se falava também em ladrões, mas como esta pintura esteve tão pouco tempo em cena que não deu para decorar.
O engraçado é que um dia que pensei em ir a esse supermercado, o mesmo estava encerrado porque os Srs. com as carrinhas da Câmara e da Protecção Civil estavam a pintar a parede, mas estavam só a apagar as letras mais pequenas, porque essas sim faziam mal, as outras que eram do tamanho da parede não importavam. Mais uma urgência resolvida pela Protecção Civil do nosso concelho.
Portanto se quiserem as paredes pintadas, escrevam uma coisa qualquer acerca dos politicos, que a Protecção Civil resolve. (ironia)

PS: Aquela parede já está toda pintadinha de novo. Fica a pergunta, quem pintou?


Saudações

segunda-feira, 9 de março de 2009

Tasquinhas

Bom dia
Finalmente acabaram as tasquinhas, sim, porque se elas não acabassem, acabava eu!
Portanto, sem brincadeiras, estas tasquinhas mesmo face à crise que está instalada entre nós, registou também uma magnifica afluência em todos os dias do evento, tendo talvez superado o numero estimado pela Câmara, os 120 000 visitantes (ou não).
As Tasquinhas de Rio Maior, que ficaram famosas pelas tasquinhas das associações das suas 14 freguesias, tendem cada vez mais em perder esse lado tradicional, face às grandes marcas de turismo e do país. Tivemos mais "tascas" da "Serra da Estrela" do que de qualquer outra freguesia de Rio Maior, depois tivemos as secções da Câmara com a sua "tasca", foram os caçadores e os trabalhadores da Câmara (nesta tasca não havia políticos, eram só trabalhadores).
Cada vez este certame está menos tradicional, face às regras impostas pela consumismo, assim como as regras impostas pela "segurança" que insiste em tirar as pessoas das mesas sem se possa acabar uma refeição, que muitas vezes se teve que esperar várias horas por ela!
Mesmo assim estas são as famosas Tasquinhas que trazem muitas pessoas a Rio Maior (e não só) todos os anos.
Assim ficamos à espera e até ao próximo ano.

PS: Não se esqueçam que estão quase aí as tascas das Alcobertas, é já daqui a dois meses.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Missiva

MISSIVA A JOSÉ SOCRATES

Pias, 07 de Janeiro de 2009

Antes de tudo o mais, não o vou tratar nem por Excelência e muito menos por Primeiro-Ministro, mas acredite, que para ser coerente comigo mesmo, como tenho sido sempre ao longo da minha vida, desde que tomei consciência das minhas responsabilidades como cidadão desde país, guardo grandes, mas grandes reservas, quanto ao facto de ser excelente, e quanto ao cargo que ocupa, não o acho nada dignificado.
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Quer saber porque lhe estou a escrever estas linhas? Pois bem eu digo-lhe. Para mal dos meus pecados, ainda bebé fui vítima de Poliomielite (vulgarmente conhecida como Paralisia Infantil), quanto a isto por muita que fosse a minha vontade para ter força de melhorar, pouco podia fazer, e na década dos anos sessenta, que foi quando nasci, juntamente com a dificuldade financeira dos meus pais, pois eram e sempre foram pobres, tendo apenas como riqueza a sua força de braços para trabalhar, anteviam-me uma infância de grande sofrimento, como se uma criança fosse culpada do que o destino lhe reservou.
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Sabe, é que neste Alentejo, que alguém chamou de profundo, nem sempre havia trabalho, quanto mais dinheiro para se fazer um tratamento na capital. Mas, já tinha quase três anos, quando com muito esforço dos meus progenitores e ajuda de alguns dos seus amigos, fui conduzido ao hospital D. Estefânia, onde durante alguns dias levei choques eléctricos, e a partir daí lá comecei a gatinhar.
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Cresci, frequentei a escola, tornei-me homem e cidadão deste país, arranjei emprego, não na freguesia donde sou natural – Pias – mas sim na sede do concelho – Serpa. Para isso desde o dia 04 de Janeiro de 1984, de segunda a sexta-feira tenho de me deslocar para o meu local de trabalho. Sou funcionário da Câmara Municipal de Serpa. Umas vezes deslocava-me de autocarro, outras vezes, amigos meus levavam-me nos seus carros, pois era muito mais fácil para mim, assim não tinha de subir aqueles degraus tão altos para entrar e sair do autocarro.
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Foi assim durante muitos anos e, trabalhando e descontando todos os dias, tornei-me num cidadão de pleno direito deste país que é o meu. País onde tenho obrigações, mas também infelizmente julgo ter alguns direitos. Quando na década de noventa economizei alguns tostões, e para não depender de ninguém, tirei a carta de condução. O código fi-lo como qualquer pessoa, mas o exame de condução tive de o fazer num carro emprestado por um amigo, pois para o efeito o exame tinha de ser realizado num carro adaptado ao meu grau de deficiência. Para poder adquirir um carro novo, tive de ir a uma Junta Médica – BEJA –, Junta essa, que me atribuiu um grau de deficiência de setenta por cento (70%). Pois foi com esse Atestado Médico de Incapacidade, emitido em 29/11/89, que consegui contrair um empréstimo bancário, comprei carro e usufrui da isenção do pagamento do Imposto Automóvel (IA) e do IVA, pois o carro tinha e tem de ser importado, e o negócio tem de ser autorizado pelo Director Geral das Alfândegas. Para nós deficientes, a compra de um carro não é um artigo de luxo, é sim a nossa força locomotora, as nossas pernas, o que nos torna independentes, o que nos dá força para vencermos todos os obstáculos e nos garante a certeza de chegarmos mais além.
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Ah! Esquecia-me de lhe dizer que com muito, mas muito esforço mesmo, o meu falecido pai lá aprendeu a fazer o nome, conseguindo assim emigrar para a Alemanha, e um dia antes de partir lá me deixou no Hospital Infantil São João de Deus em Montemor-o-Novo, onde tenho sido submetido a intervenções cirúrgicas, onde vou fazer tratamento, buscar calçado, canadianas e aparelhos desde os meus dez anos de idade. Tenho quarenta e sete anos, por isso há trinta e sete que frequento aquele estabelecimento hospitalar. É cíclico que mesmo mantendo uma mente sempre jovem, com o passar dos anos todos envelheçamos, e para quem sofre de todas estas sequelas, mais isso se nota no nosso corpo físico.
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Mentir-lhe-ia se lhe dissesse que sou uma pessoa que leva uma vida calma, antes pelo contrário, sou uma pessoa activa e tudo faço para contribuir para o desenvolvimento social e sócio cultural da minha comunidade e do meu País. Nos últimos quatro anos as minhas condições físicas têm-se agravado, assim sendo de 2004/2008, tenho ido todos estes anos ao Hospital São João de Deus em Montemor-o-Novo, em regime de internato, fazer tratamento durante seis semanas, que é aquilo que ainda me garante alguma qualidade de vida. Como os anos não perdoam e as dificuldades vão sendo maiores, e após doze anos de ter adquirido a actual viatura, é manifestamente necessária a compra de uma outra.
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Em Outubro de 2007 requeri uma Junta Médica, a qual só se veio a verificar em Fevereiro do ano transacto. Esta Junta Médica – BEJA –, era liderada pela mesma médica que em 29/11/89 assinou o primeiro Atestado Médico de Incapacidade, de seu nome Maria Felicidade Oliveira Ortega, médica de clínica geral, que ao abrigo da nova legislação me atribuiu apenas cinquenta e cinco por cento (55 %) de grau de deficiência, naquela que foi a mais rápida visita que fiz a um médico, não me lembro se tive tempo de me sentar. Não querendo acreditar no que tinha visto e ouvido, tão só porque toda a situação me pareceu surrealista, não recorri e quis submeter-me outra vez à mesma Junta Médica – BEJA –, e assim aconteceu, dia 12 de Novembro de 2008, 15.30h, lá estava a dita cuja, desta vez com um ar bem mais arrogante, mais senhora de quem tem a faca e o queijo na mão, como se na testa trouxesse a inscrição – eu quero, posso e mando. Enfim… Perguntou-me então aquela Figura de Idiota Útil, qual a razão ali da minha presença, e se tinha documentos de médicos especialistas que comprovassem a minha deficiência (claro que tinha, um relatório de um ortopedista e da minha médica fisiatra, - como se eu conseguisse esconder o que me acompanha desde os dezoito meses), e o que é que eu tinha a dizer em meu benefício; ao que respondi que não concordava com o grau de deficiência que anteriormente me tinha sido atribuído; ao que a mesma retorquiu, que se eu não concordava que tivesse recorrido para a Junta Nacional. Disse-me ainda que me seria enviada para casa, à semelhança da anterior, o resultado daquela Junta Médica do dia 12 de Novembro de 2008.
Levantei-me e disse-lhes, aos três presentes naquela sala, que não estava disposto a perder uma tarde do meu trabalho, para a ouvir proferir alarvidades daquela forma irónica, e que Eu não tinha qualquer prazer em ser portador da minha deficiência, que por aqueles critérios de avaliação, certamente não tardaria muito tempo, eu seria uma pessoa completamente curada, isto é, com o decorrer dos anos toda a deficiência desapareceria, e realcei que não fui, não sou e não me quero tornar um fardo para a sociedade, ao que Ela com um sorriso nos lábios me respondeu ipsis verbis: "se não concorda vá-se queixar aos senhores da Assembleia da República que são eles que fazem as leis".
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Acredite senhor engenheiro, que no meu mais modesto entender e salvo a minha ignorância, sempre acreditei, e tenho amigos médicos que mo comprovam no seu dia-a-dia, que o médico também Ele deve ser Humano, pois não é uma norma ao abrigo da Ética Deontológica, mas sim uma sensibilidade que nasce connosco, mas não, o que ali pude comprovar in loco, é que a meta a atingir era o maior número de restrições possíveis. A minha suspeita confirmou-se. Alguns dias depois, cá tinha a cartinha, com o famigerado resultado daquela tarde de perda de trabalho.
Sim senhor!!! Sim senhor!!! Tinham-me atribuído cinquenta e seis, ponto três por cento (56.3%)!! Em relação à outra Junta Médica de Fevereiro do mesmo ano, apenas piorei um ponto três por cento (1.3%). É inacreditável este País onde vivemos, e que você (diz) governa, bastavam apenas três ponto sete por cento (3.7%) para chegar aos sessenta por cento (60%), e assim toda ou quase toda a minha vida ficava resolvida, porque como já deve ter reparado a minha doença é permanente, o seu estado só tem tendência para se agravar. Com os sessenta por cento (60%), já podia contrair um empréstimo bancário e assim comprar outra viatura mais económica e mais ecológica.
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Senhor engenheiro, não seja prepotente e arrogante, porque aqueles a quem mandou elaborar esta lei, não saem dos seus gabinetes, não conhecem a realidade no terreno, não fazem um estudo prévio, não ouvem as Associações de Deficientes, e, talvez se tenham apenas regulado por algumas tabelas fornecidas pelas companhias de seguros, porque com esta lei o estado em Imposto Automóvel e IVA, só nos retira cerca de seis mil e quinhentos euros (6.500 €). O que é isso para o estado? Certamente uma gota de água no oceano. Em mil trabalhadores deficientes, talvez apenas cerca de cinco, conseguirão trocar de carro de cinco em cinco anos, que é o prazo permitido por lei para que possamos comprar outro veículo nestas condições, (se a lei, os seus fazedores e os seus executantes não nos colocarem à margem. Parece-me que somos um bando de proscritos que cometeram um série de crimes)! Mesmo assim duvido que assim seja! O número deve ser inferior! Ora diga-me lá! O que são estes trinta e dois mil e quinhentos euros (32.500 €), de cinco em cinco anos, se confirmarmos esta minha linha de raciocínio é claro, ao pé dos mil milhões com os quais você quer alavancar a Economia, dos milhões para a Banca, dos milhões para o novo Aeroporto, dos milhões para o TGV e dos milhões dos Paraísos Fiscais?
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Com todos os anúncios que faz, que mais não passam de Mentiras, de Show Off, de operações de cosmética, do lançar de poeira para os olhos dos portugueses, quando enche a boca de milhões e mais milhões, o senhor só está a gozar com todos nós, Deficientes deste país que tanto amamos, mas que o senhor tão mal governa, sim, porque a seguir a estes anúncios lemos nos jornais diários que os ministros e o seu chefe trocam de viaturas oficiais. Em boa linguagem alentejana. PORRA!!! PORRA!!! ISTO É DE MAIS!!!
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Efectivamente o seu conceito de justiça social, deixa mesmo muito a desejar, pois somos nós com a mísera quantia atrás referida que conduzimos o país à ruína e á recessão económica, quando aquilo que mais queremos é contribuir para o seu desenvolvimento, com os nossos descontos, os impostos que pagamos, etc. etc., enfim… e o que dizer daqueles que nunca deram o seu trabalho e que não pagaram impostos e recebem o que não merecem? Garanto-lhe uma coisa! Estou mesmo muito à vontade para escrever tudo isto, aliás na minha consciência nada me pesa, pois não votei em si nem em ninguém, votei em branco. Não! Não é um voto nulo, é um voto de insatisfação. Antes que você venha fazer um discurso de retórica, (como são todos os seus discursos, retórica mais retórica), sobre as pessoas que se afastam da política, quero dizer-lhe que o meu voto em branco é, e será sempre um voto válido e de descontentamento.
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Permita-me que lhe diga mais outra coisa. Concordo quando tenta implementar alguma justiça em todo o processo, mas não seria justo da minha parte faltar à verdade, se não reconhecesse que possivelmente houve muita gente que ao longo dos anos, se aproveitou das possíveis lacunas da lei, para usufruírem de tudo o que a mesma lhe permitia e com isso fazerem negócio, (mas que culpa tenho eu disso?), mas, com certeza que concordará comigo que agora estão a pagar os Justos pelos Pecadores. Agora, quem verdadeiramente precisa, tem de se confrontar com a injustiça de uma lei que só, mas só nos penaliza. Isto tudo graças a um Governo que se diz mais social, mas que suprime os direitos de quem verdadeiramente precisa, quando o nosso investimento será sempre por um prazo de pelo menos de dez a quinze anos. Resta-nos lidar com a indiferença de quem nos (Des) Governa!!!
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Obrigado senhor engenheiro!!!
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Não vou partilhar estas linhas consigo, primeiro porque o senhor nem sequer quer saber se nós existimos, e se somos cidadãos activos deste país, mas uma coisa lhe garanto, vou partilha-lha com todos os meus amigos e vou pedir-lhes que a difundam através dos seus E-mails.
Apesar de beirão permitir-me-á que termine estas linhas com duas quadras de um poeta popular algarvio, que certamente você conhece, António Aleixo:

O rato mete o focinho
Sem pensar que faz asneira
Depois ou larga o toucinho
Ou fica na ratoeira.

Fazem a mesma figura
Homens que vestem bons fatos
Quando lhes cheira a gordura
Caem também como os ratos.


Atenciosamente,
Romão Rosalina Janeiro



Desculpem-me pelo tamanho do post, mas se não for colocado completo, não tem fundamento. Este texto foi-me enviado pelo Sr. Carlos através do nosso mail.
Os nossos agradecimentos desde já.

Boa Semana

segunda-feira, 2 de março de 2009

TT

Boa tarde
Desde à muito que se ouve falar nos famosos passeios TT (Todo-O-Terreno), organizados por todo o tipo de organizações e grupos da nossa sociedade. Eventos de grande alegria e companheirismo, muitos deles ilegais e sem as devidas autorizações, sendo até alguns adiados em cima da hora por causa do aparecimento das entidades policiais.
Estes passeios, como o próprio nome o diz são concentrações de veículos, junto com o seus condutores e colegas que partem para uma viagem previamente demarcada pela organização do mesmo.
O "senão" destes passeios é que são sempre feitos no inverno, quando as condições dos percursos são péssimas. Porque não, fazer estes passeios na primavera ou então mesmo no verão?
Assim já não sujava o fato nem a mota, nem o pessoal do carros cagavam os seus TT, nem depois se tinha que ir reparar a estrada da "lavoura" que fica para trás.

Mesmo assim estas iniciativas são de louvar, porque publicitam a nossa terra, mostram a beleza da nossa floresta e da serra e porque trazem ao de cima o camaradismo que existe entre as pessoas da nossa terra!


Boa semana e bons passeios