sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Contribuição 2

Bons dias
Depois de ter apagado o texto anterior resolvi coloca-lo de novo, mas agora juntamente com um comentário que foi enviado também por um anónimo. Estes dois textos servem para as pessoas verem o problema de visões diferentes e de formas diferentes. As minhas desculpas por colocar o referido texto novamente, mas agora tem uma contraposição de um outro texto, para que se possa fazer uma comparação entre as duas partes!



Episódio engraçado entre o dono do olho e um habitante da freguesia.

Esse habitante dirige-se ao fim da tarde com a sua camioneta ao olho de água para, pela terceira vez naquele dia, encher o depósito. Chegado ao local, encontra um conterrâneo que também se prepara para abastecer e decidem ir beber um copo ao João Manhoso. Enquanto os dois amigos confraternizam em amena cavaqueira, o implacável relógio avança. Passado três horas, chamados às suas responsabilidades pelas suas cautelosas consciências, arrancam espavoridos até aos seus carros afim de começarem o enchimento. Por volta das onze horas da noite os motores ressoam barulhentos abrasando a freguesia.
De repente, abre-se um portão, e um homenzinho careca, de pijama e chinelos, salta para o meio da estrada, esbracejando e gritando descontroladamente. Caminha para trás e para a frente, rodopia sobre si próprio, tropeça nas suas próprias pernas e cai desamparado de costas. Dum pulo levanta-se, caminha agressivo na direcção de um dos homens que refastelado no muro fuma e observa. Chegado perto dele, estaca, levanta os braços, expira violentamente, deixa cair os braços, inspira e diz. Não diz nada, as palavras atropelam-se-lhe na garganta e não saem. O pacato cidadão atira o cigarro para o chão, pisa-o calmamente e pergunta: quando deixaste fazer o rio aqui em frente à tua casa não te lembraste que isto podia acontecer?
O homenzinho dá meia volta, pega num dos seus chinelos que tinha ficado perdido e volta para o seu leito onde a esposa o aguarda ansiosamente.




Comentário:

Caros anónimo e anta,
Não posso pois deixar-me de felicitar o texto que publicam. Felicitar pq é de extremo arrojo e coragem o que divulgam, e a partir do qual eu proponho uma analise social e comportamental do acto que descrevem.
Ora bem: o enredo passa-se à volta de dois srs que com frequencia enchem (ou enchiam, pq me parece uma acção passada há já alguns anos) os seus tanques de água, dada a necessidade que têm de usufruir dela. Curiosamente porém, chegam por volta das 20h e decidem ir para a taberna confraternizar durante 3h, após as quais se lembram que deixaram trabalho pendente. Voltam depois, já tarde, para o finalizar, conscientes da possibilidade de incomdar.
Sim digo incomodar pq penso que a partir das 22h é necessário, por lei, moderação no barulho. Muito mais qdo se trata de barulho de motores de rega, muitas vezes sem escape, que como bem referem "ressoam barulhentos abrasando a freguesia". Quanto mais não farão eles a quem já dorme, ali mesmo ao seu lado?
Na análise que me proponho fazer, questiono-me sobre o respeito, ou melhor a falta dele, daqueles dois srs perante os vizinhos. Mas só se queixa um, podemos perguntar, e bem. E porque será? Talvez pq é o único ali mais perto. (Esta pergunta é mesmo muito básica!)
"um dos homens que refastelado no muro fuma e observa" deixa, pela atitude de desprezo, perceber que para além da consciencia do que está a fazer, ainda se sente no direito do fazer...
Vamos agora analisar a outra parte da história. Pela descrição parece que aquele acontecimento tardio não é um acto isolado, mas uma atitude contínua. Arrisco-me até, com algum conhecimento, a dizer que acontecia às 23h, às 00h, à 1h, 2h e madrugada fora, sempre que os ditos srs e outros que tais se fartavam da taberna, para a qual vinham com os seus tanques, com a desculpa dada às dignissimas esposas que os esperavam no leito, que iam buscar a tão faltosa água.
É realmente uma atitude de desespero e de saturação a do sr de pijama. Imaginemo-nos nós no seu lugar, a acordar estremecidos, com o barulho ensurdecedor, ainda mais qdo possivelmente desde a hora do jantar viu ali os carros parados. O que terá pensado? que esperaram propositadamente até horas inoportunas para ir incomodar. Porque será que os 2 srs, com tanta vontade de confraternizar, não encheram 1º os tanques e depois, descansados e sem preocupação de incomodar ninguem, teriam a noite toda para os copos?
Será que há aqui um gosto tremendo de gozar com a cara dos outros? Parece-me que sim! Vejamos pq:
"O pacato cidadão atira o cigarro para o chão, pisa-o calmamente e pergunta: quando deixaste fazer o rio aqui em frente à tua casa não te lembraste que isto podia acontecer?" MAS O QUE É ISTO???
Estava à espera de ler como resposta o sr de pijama lhe tivesse aplicado 2 valentes murros nas trombas, bem merecidos. Mas onde é que chegámos? Infelizmente,digo eu, o homem dá apenas meia volta e dirigi-se para casa. E ainda andam aqui a difamar?

Eu gostaria de acreditar que este comentário foi colocado para mostrar a má educação das pessoas da freguesia e a falta de respeito que têm umas pelas outras. Ponhamo-nos nós no lugar dos que ali vivem, e o que fariamos se à porta da nossa casa o barulho fosse ensurdecedor a altas horas da noite? Tínhamos de aguentar?? Imaginem uma criança pequena, bebé (aquele família até teve algumas), com poucos dias, a quase rebentar por dentro com tanto barulho. O que faria qualquer pai nessa altura? Ia oferecer mais um copo aos srs?

Numa altura em que se fala tanto de turismo, atrevo-me a concluir que realmente na nossa terra há pessoas mto más... e chego até a sugerir que não é um bom lugar para se viver, pq nos arriscamos a ter vizinhos deste calibre. Certamente que à nossa porta não toleraríamos isto, mas à porta dos outros achamos que é motivo de risota e difamação.
E digo-o pq este texto foi aqui colocado com essa intenção.
Agradeço-o portanto, noutro sentido, como forma de divulgação de que, para além de podermos viver mto atras, com todos os problemas de falta de "obra", o verdadeiro busílis da questão reside na mentalidade pré-histórica dos habitantes (ou pelo menos grande parte deles).
Tenho dito!


Desculpem a extensão do texto, mas é para não haver outra guerra tipo Motorratos e para que possam ver as coisas como querem, e, não como as mostram!

Obrigado

37 comentários:

Coiso disse...

Coloquei o texto novamente porque não fazia sentido haver um comentário tão bem estruturado sobre um texto que tinha sido retirado

Anónimo disse...

Fizeste muito bem Anta.

Anónimo disse...

ok, fizeste bem.

primeiro que tudo agradeço-te por teres tido o respeito de o retirar quando o pedi.

isso é digno.
cumprimentos.

Anónimo disse...

Então mas já que o Sr. Dono do Olha não quer que se abasteça depois das 22:00, ele que coloque lá uma placa de "Proibido abastecimentos após as 22:00 - ponido com coima", assim como fez à alguns anos atrás quando andou a insistir com a junta para a colocação das placas de "Proibido tomar banho" e "Proibido Pescar".

Anónimo disse...

Ah granda Blog.
É assim mesmo.
Medo nada...
Parabens!!!

Anónimo disse...

Já que o tema deste texto é o Olho d'água deixo aqui uma questão à J.F.Alcobertas, visto eles lerem o blog com bastante frequencia não vou demorar a obter resposta.
O que pretendo saber é qual a finalidade das saidas de água que estão instaladas no nosso olho d'água e da bomba que está dentro de uma casinha ao lado do Olho?
Não era uma boa ideia disponibilizarem a dita bomba para abastecimento de água a todas as pessoas, e deste modo já não haviam motores kubotas, bernards, etc a roncar e a incomodar.
Pensem nisto.

Anónimo disse...

muito bem, muito bem mesmo...
ambos os pontos de vista têm razão

1º os srs erraram sim senhor, em terem ido para a taberna e encherem somente no final os seus tanques, o que poderia ter acontecido simplesmente por eles não vedarem muito bem...

2º nem toda a gente tem tempo para lá ir durante o dia, algumas pessoas tem que aproveitar o pouco tempo que têm à noite, pois trabalham durante todo o dia...

3º é verdade sim senhor que o famoso Dono do Olho pensa que o olho é seu.

4º esse famoso problema (barulho) pode ser resolvido caso coloquem a dita bomba em funcionamento.

5º a resposta: "O pacato cidadão atira o cigarro para o chão, pisa-o calmamente e pergunta: quando deixaste fazer o rio aqui em frente à tua casa não te lembraste que isto podia acontecer?" muito boa para a atitude que o sr de pijama estava a ter, pois poderia ter pedido amigavelmente e explicado a situação das ditas crianças.

6º o comentário "Estava à espera de ler como resposta o sr de pijama lhe tivesse aplicado 2 valentes murros nas trombas, bem merecidos." digo novamente quem é que merecia os murros? não seria o sr de pijama pela atitude brusca?

7º outra parte do comentário "chego até a sugerir que não é um bom lugar para se viver, pq nos arriscamos a ter vizinhos deste calibre", é verdade sim senhor pois sermos vizinhos de uma pessoa que durante um casamento na associação da Ribeira de cima (que não tem lugares de estacionamento) exige que sejam retirados 5 carros para passar para casa, enquanto poderia ir dar a volta e não seria necessário retirar NENHUM carro!, ISTO SIM É COMPLICADO...

8º Também o "tenho dito"

cumprimentos

Anónimo disse...

foda-se, mentalidades de merda... epa fossem pa minha porta fazer barulho às tantas ver se eu nao ficava fodido tambem... eu e toda a gente!


as placas foi a junta que la pôs nao? ja que te "lembras" que ele andou a insistir tambem te devias lembrar que foi a junta e nao ele!

se queres que te diga... se calhar se nao fosse o pessoal que la mora mais perto ja tava aquilo tudo degradado! e porquê? OOOH PORQUE OS ALCOBERTENSES QUEREM TURISMO!!!
ja agora...sabem o que isso significa? é que quando toca a tentar preservar alguma coisa as criticas sao logo "aaaaaaaaah tem a mania que é DONO!". Queriam muitas freguesias e localidades ter as potencialidades naturais que esta tem... só que parece-me que tamos trocados...temos as potencialidades mas gente de merda! aí é que ta o cerne da questao!

e ja que, segundo me tem parecido, a rica Junta de Freguesia é assidua espectadora deste blog, aconselho vivamente a tirar daqui proveito e ideias, em vez de se preocupar com quem escreve isto ou aquilo! primeiro que tudo.... aproveite a utilidade que este blog possa ter... e depois perceba a necessidade de preservar TUDO o que é obra da natureza nesta terra... so assim chama "turistas"!

e pronto, ja que o Anta pediu e eu tambem nao tolero cenas destas, nem vou continuar pa nao fazer deste texto semelhança a outro...


p.s: ja que falei de potencialidades a nivel da natureza... que tal um textinho sobre as Grutas de Alcobertas, ja consideradas "as mais belas da Europa", e que agora tao deprezadas? só uma ideia.

Anónimo disse...

epaaaaaaaaaaaaa..... eu ja vi gente mandar de la tirar os carros e nao era ele nem ninguem daquele "canto" concreto, curiosamente...

Anónimo disse...

(se bem que os seres humanos tambem sao obra da natureza; e se formos por ai....tamos muito mal! LOL)

Anónimo disse...

fogo eu tive de tirar o meu!!!
foram 5 carros e eu confirmo e afirmo!!!

Coiso disse...

Para quem está com dificuldades em escrever aqui fica um link para aprenderem umas coisas!
Foi-me muito útil!


http://mp3.rtp.pt/mp3/wavrss/at3/
210263_33826-0809302343.mp3

Coiso disse...

Eu sei que tiveram que tirar carros
Mas não foi o Sr do Olho, e foi com um carro pesado de mercadorias!

Anónimo disse...

Meu caro amigo anonimo, as perguntas/comentários que faço são directamente para si:
2º Nem toda a gente tem tempo de dia, mas ninguem se tem de se submeter a barulho desnecessário fora de horas;
3º é verdade sim senhor, que por se manifestar, sempre que se sente lesado, e as pessoas se incomodarem com tamanha frontalidade (pq vivemos num mundo de pessoas que gostam de se esconder atras das aparencias), se generalizou a ideia de que o sr pensa que é dono. E tb é verdade que muitas vezes, na minha opinião, o dito sr devia ter ficado sentadinho em casa, pois agora não estariamos a falar de um olho de água, mas de um poço de merda e chafurdo que envergonharia até a pessoa mais porca da freguesia; mas desta forma não seria perseguido, nem ele nem a sua família, com acto de pura exclusão social, desrespeito, e tudo aquilo que todos nós ouvimos;
5º O meu caro amigo sabe, imagina, ou ouviu alguma vez dizer quantas vezes foi pedido algum respeito, quantas vezes foi explicado, quantas vezes até implorado, durante quantos anos, e quantas noites sem dormir? Se não sabe eu digo-lhe que foram realmente muitas e por isso, pela insistência e falta de respeito continuada...
6º ... a atitude do sr de pijama de nada tem de brusco, mas é antes sinónimo do desespero por tanto pedido infrutífero...
7º relativamente ao casamento, não sei, mas parece-me que se se trata de uma estrada pública, ignorantes são aqueles que tapam a estrada. Mto bom portanto foi o sr, que tendo direito a passar na estrada, ainda se dignou a pedir e/ou exigir que os carros fossem tirados. Eu por mim, para não ficar nos "cornos do boi" teria simplesmente tlf a quem de direito que com um belo reboque levaria o que estivesse a tapar caminho.
Pp afinal estar à porta de casa e ter de ir dar uma volta pq há carros mal estacionados que se acham nesse direito... É MAIS QUE COMPLICADO!

e ainda em resposta a outro sr anónimo: NINGUEM DISSE QUE NÃO SE PODE TIRAR ÁGUA DEPOIS DA 22H!!! Se não entende português diga-me que eu dou-lhe uma lições gratuitas!! E se as ditas placas que lá estão foram resultado da insistencia junto da junta de freguesia, e se esta as pos, foi pq possivelmente quis manter naquele espaço alguma dignidade, que, melhor do que qualquer outra pessoa, só quem lá vive perto saberá dizer e queixar-se... Não é assim que fazem das estradas? do Alcatrão? Não se queixam aqueles que sofrem diariamente com as más condições...

Anónimo disse...

ok meu, confirma o que quiseres, nao to a dizer que nao possa ter acontecido, mas ha alguem que faz espectaculo pior e nao é o dono do olho!


ja tive la num casamento (tera sido o mesmo?) e ya, alguem teve de ir tirar o carro, porque aquela merda nao dava mesmo pra passar, nem dum lado nem do outro? como é k tu reagias?

se bem deves saber, aquilo é UMA ESTRADA, e nao um parque de estacionamento! ta bem...a associaçao nao tem lugares de estacionamento e o largo é grande...mas porra, nao fechem a a circulaçao daquilo!! nao é so um a queixar-se, garanto!

Anónimo disse...

Ò bakanão anónimo, chico esperto, tu que te disponibilizaste p/ me dares lições de Portuga, olha às 17:00 de hoje to no olho em tua casa p/ me dares as ditas cujas aulas. Sei quem és. Ok?

Anónimo disse...

Lamento informá-lo e desiludir tamanha inteligencia, mas para que não vá enganado: não posso às 17h, nem moro no dito local... e por isso concluo que não sabe quem eu sou!!! mas ainda assim, umas lições de portugues seriam indicadas para si!!!

Anónimo disse...

Diria que isto tem tudo a ver com cultura do povo.

As pessoas ainda não sabem a diferença entre bem público e bem privado.

De qualquer modo, concordo com o que foi escrito por um anónimo: a Junta terá que tomar medidas.

Anónimo disse...

aconteceu com os 2
com o sr do carro pesado (que para estacionar o camião teria de passar por ali)
e com o sr "dono do olho" que como alguém disse "Eu por mim, para não ficar nos "cornos do boi" teria simplesmente tlf a quem de direito que com um belo reboque levaria o que estivesse a tapar caminho." mas isso não era bom para ninguém pois o carro desse sr era de 2 lugares e levava lá 3 ou até 4 pessoas dentro... heheheheheeee... como sempre...
cumprimentos

Anónimo disse...

Eh eh eh... e aqueles que iam a mais facilmente chegavam a casa a pé... Por isso ficava mau só para os mal estacionados!!!

Anónimo disse...

Parabens
muito bem dito
assim e que e
dovos toda a razao
esta e agora pa junta
usem a cabeça
temos tanto patrimonio
porque nao preservar..

Anónimo disse...

Gostava de estar lá para ver aquilo. Ahahahahahahaha…
Parabéns Anta, faltava neste blog uma vertente humorística. Já está. Agora sim está completo. Espero encontrar de tempos a tempos um pequeno texto destes para desanuviar. Isto também é serviço público, demonstrar a lata dos nossos concidadãos. O texto do dono do olho de pichama está muito bem escrito. Parabéns.

Anónimo disse...

Que cómico!
Que bom texto!

Anónimo disse...

Espectáculo. Mai nada. O gajo falou bem. O dono do olho meteu a viola no saco e pôs-se ao fresco. Toma que já almoçás-te. Pá abrir os olhos. Obrigado por partilhares este acontecimento com todos. Estas coisas precisam saber-se. Lolol!

Anónimo disse...

Olá Anta. Desculpa lá a confusão que arranjei com a história do careca de pijama. Gostei do texto do opositor.
Parabéns

Fool of the cut

Anónimo disse...

Oh camaradas, este texto, esta maneira de escrever sempre a expor tudo ao ridículo não vos faz lembrar nada? O Catoplebas por exemplo? O gajo do blog dos Casais Monizes?
Lolol!

Anónimo disse...

acho que tem os dois razao. acho tambem que acima de tudo sao dois textos muito bem escritos e que dao um bom contributo a este blog. gostava que reparacem na quantidade de comentarios que os textos interessantes provocam.

Anónimo disse...

Isso de se valerem de boas relaçoes com o Anta para pedirem favores nao e nada. Foda-se. Isso e o que os da junta fazem e que nos nao gostamos. O dono do olho ou o filho pedem para que seja retirado um comentario e pronto. Onde e que esta a democracia? Quero ver todo o tipo de textos, todo o tipo de opinioes sobre assuntos da freguesia.

Anónimo disse...

Bom confronto de ideias. Será que o autor do primeiro texto se vai defender? Uma resposta faz-se esperar.

Anónimo disse...

Como foi dito e bem os depositos nao vedavam bem. Em relaçao ao barulho que o motor fazia foi o dono do olho que o vendeu em segunda mao e por uma fortuna. Para alem de insistir na venda garantiu que aquele motor era muito eficaz e subtil. O meu pai era um dos srs.

Anónimo disse...

caro anonimo que quer ver todo o tipo de textos... eu nao sei quem pediu pra retirar, sinceramente duvido até que o dono do olho tenha conhecimento do que vai pr'aqui. agora... se esse texto fosse a confrontrar-te a ti (ou ao teu pai...) por uma coisa que nunca aconteceu, gostaria de ver entao a merda de democracia pela qual tanto reinvindicas. primeiro que tudo é preciso sabermos por-nos no lugar das pessoas e tentar perceber de que forma reagiriamos.

quem quer que tenha pedido (e NAO, nao fui eu! nao sou filho de ninguem dali..lol) teve pelo menos o respeito de pedir, e nao de chegar aqui e mandar tudo para o caralho, que, no meu caso, era o que faria.

muito boa acçao por parte do Anta, nao posso deixar de afirmar.

Anónimo disse...

Achei o primeiro texto muito engraçado e bem escrito e o comentário muito serio e tambem muito bem escrito. Parabens. Gostaria de ver mais textos destes. Acho bem criticar a junta, quando as coisas nao vao bem, mas tambem quero textos que me façam descontrair e admirar a boa escrita. Espero que a Anta, por força de pressoes, nao torne este blog sectário e parcial.

Anónimo disse...

Ó Anta, dizes que te enviaram estes dois textos. O que gostaria de saber é quais são os critérios que utilizas para públicar os textos que te enviam. Este dois textos são bons exemplos do que pode ser um blog interactivo. Se recebes bom material, publica. Venho várias vezes a este blog e não encontro nada de novo. Acredito que seja dificil alimentar todos os dias um blog, mas se tens textos no correio força. Isto está uma pasmaceira. Foi preciso um passado escrever uma história para começarem a chover comentários. E bons comentários diga-se.

Coiso disse...

Boas, anónimo
Primeiro, sim tenho pelo menos um texto no mail para públicar (ou não)
Só que alguns textos que me chegam são "fortes" de mais para já.
Imagina que se o texto dos motorratos gerou muita confusão, se eu publicasse um que lá tenho, era a guerra civil interna na vila
Não duvides!
Antes quero ir dizendo as coisas pouco a pouco do que espetar tudo ao mesmo tempo.
Doi menos!

Anónimo disse...

olá, quero felicitar todos autores deste blogger, pq foi uma ideia excelente, para as pessoas poderem expressar a suas ideias, uma vez que se formos falar com os nossos governantes, nao causa impacto nenhum, assim pode ser que ganhem vergonha, uma vez que estes comentários são vistos por muita gente.

cumprimentos

Anónimo disse...

O Anta não publica os comentários que não são favoráveis à fracção que representa. Um comentário falava de democracia. Puta de democracia que não marca presença neste blog. Isto é ditadura. Os comentários e acredito também os textos que eventualmente recebe, são censurados e só os favoráveis à idiologia do Anta são publicados. Okay Anta. Sabemos que o blog é teu. Mas foda-se. Assim não.

Gostei bastante da pequena história que foi apresentada e muito mais do comentário oponente. Parabéns aos dois.
Uma palavra de solidariedade para o autor da história que foi vitima da censura parcial do Anta.
Este comentário talvez não seja lido pelos visitantes deste blog já que por ser uma critica ao autor provavelmente será recusado e eliminado. Paciência.

Anónimo disse...

Não tenho oportunidade de visitar tantas vezes como gostaria este blog, mas, sempre que o faço, leio com atenção tudo o que é escrito sobre a terra que me viu nascer e infelizmente não me viu crescer. Queria deixar uma palavra de agradecimento ao Anta e a todos os colaboradores pelo esforço e preocupação demonstrada. Se é neste texto e não noutro que deixo este comentário (mensagem) é porque fiquei agradado com o pequeno texto que foi escrito e com a forma determinada como foi contrariado em defesa dos mais elementares valores. Valores de louvar mas que penso serem um tanto opressivos.
Resumindo, gostei da história e gostaria, à imagem do que por outros foi expressado, de voltar a ler pequenas aventuras que têm, ou tiveram lugar na freguesia, porque também isso é serviço público. Em que medida, perguntam-me, é que é serviço público? Digamos que confrontados com trechos do quotidiano da freguesia podemos entender as motivações duma existência serrana. Existência essa que será melhor avaliada quando com ela confrontados à distância de meses ou anos. Percebendo-lhe com a clareza que só o tempo confere, é fácil perceber-lhes os contornos e corrigi-lhes as arestas. Arestas do comportamento colectivo que precisam ser limadas.