Eu vi um sapo! Ou mais!

Eu vi um sapo
Um feio sapo
Ali na horta
Com a boca torta

Tu viste um sapo
Um feio sapo
Tiveste medo
Ou é segredo

Eu vi um sapo
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar

Tu viste um sapo
Com guardanapo
E o que comia
E o que fazia

Eu vi um sapo
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu

Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco

Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi malcriado
Fiquei zangado

Tu viste um sapo
Um grande sapo
Deixa-o lá estar
Vamos brincar

http://www.youtube.com/watch?v=J9FVMbCmpDE


Pois é!
De certo que todos nós já vimos um sapo. A questão é se ele tinha duas ou quatro pernas.
Aqui nas Alcobertas há de ambas as espécies, mas há um que tem um lugar especial na vida da freguesia.
Essa personagem é um cromo da caderneta e não é dos mais raros. Pessoa simples que qualquer que seja o café que entra tem que fazer uma rodada de beijinhos às moçoilas que lá estão. O pior é quando a essa simplicidade toda se junta uma carga etílica.
Quando é para trabalhar toda a gente quer a sua ajuda e todos são amigos dele, pagando-lhe umas bejecas ou uns tremoços!
Agora quando chega a noite e há o azar de ele se embriagar, toda a gente o goza, e muitas vezes chega-se mesmo à violência.
É verdade que esse rapaz consegue ser muito mal criado e muito desrespeitador, mas isso faz parte do ser dele.
Por isso haja cabeça por cima desses ombros, e sejam justos!

É?