Esta é uma das premissas pela qual se tem regido a nossa actual Junta de Freguesia.
Mas afinal que tipo de turismo temos nós?
Isto é uma pergunta que muitos de nós fazemos quando nos falam nisso.
Serão os Potes Mouros, o Forno Medieval ou mesmo o Olho de Água de alguma forma, atracções turísticas?
Do meu ponto de vista isto é simples! Para que o turismo se torne numa realidade da nossa Vila, existe muita coisa que tem de ser feita!
Como por exemplo, que tal fazer-se aquela praia fluvial (do género dos Olhos de Água) no Olho de Água? E que tal fazer-se um parque de Campismo?
Eu sei que tudo isto são ideias mais que debatidas! Mas vamos deixar de dizer que se podia fazer! Que tal tentar fazer mesmo?
Por estes lados existe um provérbio que se aplica e que encaixa muito bem. "Não metas a carroça à frente dos bois!". E digo-o porque no CATA existe uma loja de produtos regionais! Mas para quê? Não há quem os venha comprar! E assim acabam por se estragar!
Se fossem criados atractivos para cativar turistas primeiro, ai sim, podiam fazer então uma loja!
Depois existe pelo que parece uma guerra entre a junta e a Terra-Chã. Será mesmo entre as entidades? Não me parece. Para mim a guerra existe sim, mas entre os seus presidentes. Se conseguissem ultrapassar esta guerra, seria mais fácil trabalhar em conjunto e tentar desenvolver o turismo! Pensem na nossa terra e não olhem só para o umbigo meus senhores!
Com a existência da praia no Olho de Água, um parque de campismo, o pavilhão, escalada, as grutas, entre outras actividades possíveis e com a vontade de ambas as entidades, seria bem mais fácil trazer turistas até cá.
Será que estou errado?
Fica a pergunta!
Vox populi
Continuando . . .
Há 16 anos
8 comentários:
Tu, quem quer que sejas, lançaste um tema muito pertinente. Continua. Só não podemos é falar mal das pessoas mas vamos debater ideias.
De facto precisamos de um conjunto de infra-estruturas que a Câmara, por pressão da Junta, tem que avançar rapidamente.
A Câmara precisa de abrir os olhos e admitir que é este eixo Salinas - Vale de Ventos que importa explorar para efeitos de turismo.
Que me perdoem as restantes freguesia, mas o resto do concelho pouco ou nenhum interesse tem.
Eu sou caravanista, que para quem não sabe o que é isso, sou proprietário de uma caravana que as pessoas também conhecem como roulotte.
Já estive em quase 2 dezenas de parques de campismo em Portugal, Espanha e França, alguns deles em zonas rurais.
O que pude constatar até agora é que o cliente caravaniusta ou auto-caravanista de parques de campismo rurais tem um nível de escolaridade acima da média, tem um rendimento acima da média, é muitas vezes estrangeiro, reformado, que gosta de descanso.
Faz refeições na caravana, por isso supõe-se que possa ser cliente da mercearia do Sr. Manel Saloio. Pode consumir produtos regionais. Trás consigo bicicleta.
Tem interesse por cultura.
É esta a minha visão, já a transmitir algumas vezes ao Sr. Presidente Fernando Afonso e ao Sr. Presidente da Adiafa.
Não tenho dúvidas: temos que apostar nisto mais tarde ou mais cedo pois no contexto actual Alcobertas não cativa o suficiente.
Querem falar sobre turismo então
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/prova-oral/index.php
Parabéns pelo blog!
Hoje, depois de um dia de trabalho (fora do nosso concelho e claro freguesia) vinha a ouvir a Antena 3 "o melhor programa de rádio do país" (como diz o proprio Alvim), e qual é o meu espanto que ouvi o nome da nossa terra, ALCOBERTAS!
Ouvi divulgar o turismo: ouvi falar da nossa anta, da beleza natural da nossa serra,... Aumentei o volume para não perder pitada. Adorei e fiquei orgulhosa. estão a falar da minha terra a todo o país e até todo o mundo.
Acompanhei de perto esta 2.ª fase inicial da criação da ADIAFA, (sou licenciada, convidaram-me, e sim: todos os presentes tinham o dito "canudo") vi o projecto, ouvi as ideias, gostei da equipa de trabalho e, posso até cair em exagero mas, apaixonei-me pelo desafio de poder arregaçar as mangas e deixar-me de "criticas no café" e fazer algo de útil pela nossa terra. Afinal sou jovem e tenho força para trabalhar (e até algumas ideias :-))
Foi pena a rapidez com que tudo se desmoronou: boas ideias sim, muitas, algumas muito no ar, sem coesão e sem o realismo necessário para a nossa realidade social.
Saí, desisti... Motivo: A partir do momento que não são separadas as águas entre ADIAFA e Junta de Freguesia, o projecto ADIAFA estará bloqueado. Poderei ter tomado a opção correcta ou talvez não.
(O que será da minha vida daqui para a frente depois deste comentario?!)
Li algures neste blog que é necessário ver o mesmo problema de várias perspectivas diferentes, para podermos ter diferente versões do mesmo problema, e foi isso que tentei fazer, e após reflexão, decidi alertar a quem de direito, em reunião própria, que a ideia que o projecto ADIAFA passava para o exterior (e exterior = todos os habitantes da freguesia, excepto para os familiares e amigos da Junta e para quem estava devidamente informado do que era a ADIAFA) era a de capa da Junta de freguesia e que era tudo a mesma coisa, era urgente separar as águas.
Com excepção de uma pessoa presente, ninguem me deu crédito, ninguem conseguiu ver que o que acabava de dizer era o que 90% dos alcobertenses pensava (os restantes 10% eram os que referi acima).
Pormenores técnicos... pertencentes ao passado...
Já que estamos numa de criticas. só tenho uma a apontar aos comentarios:
Deixemo-nos de comentarios baixos e infantis, deixemo-nos de ameaças (portuguesas ou inglesas).
Vamos tentar sim, juntos, melhorar a nossa terra. Todos temos um papel, vamos descobrir qual é!
Bom trabalho, continuem
Até breve
Isso da prova oral foi obra do Anta!
Nós podemos criticar porque há muita coisa que está mal.
Mas também sabemos elogiar, pois damos valor à nossa Vila!
Cumprimentos
Deixem-me que vos diga, que para mim estamos a partir de pressupostos errados. Ou seja: queremos aliciar turistas, quando muito do essencial falta nesta terra. Ou seja, como poderemos pedir a uma população que apoie projectos turisticos, quando lhes falta muito do básico. Pirâmide das necessidades...já ouviram falar?
Ou queremos trazer turistas para lhes mostrar como é viver atrás. Se não vejamos:
1. No Verão corre o risco de não ter pinga de água na torneira;
2. No inverno, se troveja, fica 1 dia todo sem luz;
3. Se quiser passear de carro: nem placas, nem sinalizações e estradas é o que se sabe (convido-vos a fazerem um passeio desde a Igreja, calhordas, fonte longa... Como é que o pessoal da Fonte Longa ainda não se passou????);
4. Façamos então um passeio a pé... ora bem... passeios passeios passeios: alguem sabe o significado desta palavra... nem nas alcobertas nem no pais. É triste as pessoas quererem ir a pé, e a estrada não fazer conta com elas...
5. Depois de um passeio doloroso, sem mtas condições, o turista pára senta-se numa fonte (felizmente há fonte arranjadas!!!!), e vê um belo fio de água a correr... Mas surge a dúvida: posso beber ou não posso beber? Não há uma única indicação.... Àgua Potável ou água imprópria...é que convém saber....
Por isso eu sugiro: as coisas têm de ser feitas com pés e com cabeça.
Relativamente à ADIAFA quero dizer que nem todos os presentes convidados tinham o canudo, mas havia uma preferencia. MAs eu partilho a ideia que: ou se separa do poder político ou morre...
E digo mais, sempre que se tentou informar que, antes de receber turistas era preciso melhorar as condições dos que cá estão, o assunto era automaticamente bloqueado.
Desculpem se me vou alongar, mas outra coisa que me anda aqui a incomodar é a forma descarada como se pede voluntariado para tudo. Passa-se a ideia de que quase temos a obrigação de colaborar voluntariamente.
Em relação aos "canudos" que são convidados a colaborar, alguma vez vos pruposeram alguma remuneração, ou sequer vos falaram disso qdo vos propunham trabalhos?
Concordo que se apoiem as iniciativas, e que cada um posso contribuir de graça para o bem de todos... MAs chega a um ponto que abusa, e que se chega a sentir na pela que somos quase obrigados a...
A minha pergunta é: algum dos canudos recebeu alguma vez algum apoio (bolsa) da junta de freguesia para os seus estudos (como existe em muitos locais?. è que nesse caso então penso que devem retribuir de alguma forma....
Pedem-se muitos contributos com ideias... muitos foram dados, mas só foram para a frente aqueles que já existiasm e que saiem da cabeça da mesma pessoa... Então a minha pergunta é: AFINAL QUE TIPO DE COLABORAÇÃO QUEREM?
E terminar dizendo apenas que me entristece ler o 1º comentário a este post. Primeiro pq se alguem quer deixar alguma mensagem, que o faça de forma a que todos consigam perceber... Depois com esse ingles martelado, até quem sabe ingles têm alguma dificuldade... E não me parece que alguem tenha o direito de impedir que se expressem opiniões. Por mais respeito que se deva às pessoas, aqui o que está em causa são opções políticas. E se o povo está descontente, esta é uma boa forma de o mostrar...
"A fomiga no carreiro vinha em sentido contrário!"
Para que não hajam interpretações incorrectas, só uma explicação ao que referi:
O nivel de trabalhos que são propostos/sugeridos é de tal forma que não se pode cair no erro de pensar que os licenciados da nossa terra o fazem em 2 ou 3h semanais de voluntariado. Os projectos destas envergaduras requerem muito tempo de trabalho e estudo... trabalho a tempo inteiro... e esse é obvio que não pode ser gratuito!
Para quem não sabe, a responsabilidade das análises à agua das fonte é da responsabilidade do centro de saúde, e não da junta!
Agora, quem tem que pedir essas analises não faço a minima ideia de quem é!
O Turismo pelo menos no Chãos tem resultado....
Se reparem não há uma semana que não venha turistas ao chãos para fazer Parapente, Ver as Grutas, fazer percursos pedestres, ir um dia cuidar de Rebanhos de cabras, fazer escalada, ver o parque eolico ou mesmo a casa museu do Chãos onde até existe uma pegada de dinousauro. já para não falar das coisas antigas como as covas de bagaço e as cisternas antigas onde temos uma que já tem mais de 200 anos e é uma especie de gruta /cisterna que tem atraido muita gente já para não falar que todos os anos vem estrangeiros para chãos para aprender com nosco.
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